“Começa a existir a consciência na
comunidade académica de que perante a evolução tecnológica atual os professores
assumem um papel fundamental na inclusão das novas tecnologias na sala de aula,
com a vantagem de que os alunos já estão familiarizados com muitas delas.” (Dias &
Santos, 2015)
Como
referimos inicialmente, estamos numa sociedade cada vez mais tecnológica.
Devemos, assim, continuar a seguir a evolução dos tempos e não permitir a
estagnação, encontrando novas formas de captar a atenção dos alunos e de
despertar o seu empenho pela escola.
Há
que adaptar as nossas metodologias aos interesses dos estudantes. Eles evoluíram
e claramente têm interesses diferentes porque são únicos. Temos igualmente de
evoluir e acompanhá-los nos seus objetivos.
O
desinteresse pela escola atual reflete-se no insucesso escolar. A escola não
acompanhou o vanguardismo dos jovens de hoje em dia.
Deste
modo, é crucial que as TIC façam parte da rotina de sala de aula. No entanto, o
professor terá de estar alerta para que a utilização do computador não seja um
dos motivos de dispersão do aluno, podendo ele, eventualmente estar a consultar
outro tipo de informação descontextualizada do tema lecionado. Assim, surge a
necessidade de criar programas específicos para que as novas tecnologias sejam
aproveitadas no seu melhor.
Aos
poucos, tentam-se adaptar as escolas com o equipamento necessário a esta
ideologia. Contudo, estas alterações carecem de fundo maneio por parte do
Ministério da Educação e das escolas.
Atualmente,
muitas são as que já possuem pelo menos, um quadro interativo. No entanto, o
ideal seria um por sala de aula, de modo a que o professor tivesse a autonomia
de o utilizar na sua prática pedagógica, quando achasse necessário.
Por
outro lado, esta grande mudança, obriga a que todos os docentes sejam sujeitos
a formação na área das TIC. Implementando assim, “um sistema
de ensino mais humanista e, principalmente, mais significativo para quem ensina
e para quem aprende.” (Lopes, Rodrigues, Graça, & Marques, 2013)
Há
que aprender a trabalhar com o sistema operativo adotado, que geralmente é o
Windows, e ter conhecimentos básicos de hardware – a parte física de um
computador – quando, eventualmente, surgirem pequenas avarias.
Tudo
isto, requer uma grande predisposição por parte dos docentes. Pois, muitos
deles, já o são para mais de uma década e estão habituados ao seu ritmo de
trabalho, com os seus materiais e com os quais se sentem seguros no desempenho
da sua função. Acreditamos que muitos deles tenham uma grande dificuldade em formatar
quase toda a sua metodologia, de modo a introduzirem as TIC nas suas vidas
profissionais.
Sendo
ainda estudantes e futuras profissionais na área da educação, nós pretendemos
utilizar as TIC na nossa sala de Jardim de Infância ou/e no 1º ciclo, de modo a
que as crianças se familiarizem precocemente (caso já não o estejam) com o
computador, tablet e/ou quadro interativo.
Sabemos
da importância de estarmos atentas a informações menos fiáveis e filtrando-as
de conteúdos genuínos.
“O grande desafio que se coloca aos alunos e professores e cidadãos em geral é
o de conseguir dominar e lidar com as diferentes literacias, que surgem em
virtude da abundância de informação estar no cerne do currículo escolar.” (Dias &
Santos, 2015)
Se
se tratar de um jornal conceituado, à partida podemos confiar no texto que
lemos. “No entanto, uma leitura crítica do
jornal implica competências para interpretar textos e imagens, habitualmente
adquiridas no âmbito da educação formal. Estas competências são gradualmente
desenvolvidas noutros contextos, desde saber “ler, escrever e contar”...” (Lopes, Rodrigues, Graça, & Marques, 2013)
Perante
todos os factos mencionados, concluímos que a utilização das TIC na sala de
aula são importantes para uma educação de sucesso junto dos nossos alunos.
Até
iniciarmos a nossa vida profissional pretendemos frequentar várias formações na
área das TIC que nos clarifiquem quais os programas e dinâmicas mais eficazes
na educação básica.
Bibliografia
Dias, C., & Santos, C. (2015). A literacia das
ferramentas Web 2.0 é relevante no contexto
educacional? In S. Pereira, & M. Toscano, Livro de atas do 3º Congresso
Literacia, Media e Cidadania (pp. 133-146). Lisboa: Universidade do Minho.
Lopes, R., Rodrigues, F.,
Graça, M., & Marques, A. P. (2013). Significados scripto-visuais nos
jornais e implicações didáticas. Internet Latent Corpus Journal, 65-82.