domingo, 28 de outubro de 2018

"Penso usar as Tecnologias de Informação e Comunicação na sala de aula? Porquê?"

Num mundo cada vez mais evoluído em que vivemos, é de supor que as Tecnologias de Informação e Comunicação façam parte integrante do ensino contemporâneo.
“Começa a existir a consciência na comunidade académica de que perante a evolução tecnológica atual os professores assumem um papel fundamental na inclusão das novas tecnologias na sala de aula, com a vantagem de que os alunos já estão familiarizados com muitas delas.” (Dias & Santos, 2015)
Como referimos inicialmente, estamos numa sociedade cada vez mais tecnológica. Devemos, assim, continuar a seguir a evolução dos tempos e não permitir a estagnação, encontrando novas formas de captar a atenção dos alunos e de despertar o seu empenho pela escola.
Há que adaptar as nossas metodologias aos interesses dos estudantes. Eles evoluíram e claramente têm interesses diferentes porque são únicos. Temos igualmente de evoluir e acompanhá-los nos seus objetivos.
O desinteresse pela escola atual reflete-se no insucesso escolar. A escola não acompanhou o vanguardismo dos jovens de hoje em dia.
Deste modo, é crucial que as TIC façam parte da rotina de sala de aula. No entanto, o professor terá de estar alerta para que a utilização do computador não seja um dos motivos de dispersão do aluno, podendo ele, eventualmente estar a consultar outro tipo de informação descontextualizada do tema lecionado. Assim, surge a necessidade de criar programas específicos para que as novas tecnologias sejam aproveitadas no seu melhor.
Aos poucos, tentam-se adaptar as escolas com o equipamento necessário a esta ideologia. Contudo, estas alterações carecem de fundo maneio por parte do Ministério da Educação e das escolas.
Atualmente, muitas são as que já possuem pelo menos, um quadro interativo. No entanto, o ideal seria um por sala de aula, de modo a que o professor tivesse a autonomia de o utilizar na sua prática pedagógica, quando achasse necessário.
Por outro lado, esta grande mudança, obriga a que todos os docentes sejam sujeitos a formação na área das TIC. Implementando assim, “um sistema de ensino mais humanista e, principalmente, mais significativo para quem ensina e para quem aprende.” (Lopes, Rodrigues, Graça, & Marques, 2013)
Há que aprender a trabalhar com o sistema operativo adotado, que geralmente é o Windows, e ter conhecimentos básicos de hardware – a parte física de um computador – quando, eventualmente, surgirem pequenas avarias.
Tudo isto, requer uma grande predisposição por parte dos docentes. Pois, muitos deles, já o são para mais de uma década e estão habituados ao seu ritmo de trabalho, com os seus materiais e com os quais se sentem seguros no desempenho da sua função. Acreditamos que muitos deles tenham uma grande dificuldade em formatar quase toda a sua metodologia, de modo a introduzirem as TIC nas suas vidas profissionais.
Sendo ainda estudantes e futuras profissionais na área da educação, nós pretendemos utilizar as TIC na nossa sala de Jardim de Infância ou/e no 1º ciclo, de modo a que as crianças se familiarizem precocemente (caso já não o estejam) com o computador, tablet e/ou quadro interativo.
Sabemos da importância de estarmos atentas a informações menos fiáveis e filtrando-as de conteúdos genuínos. “O grande desafio que se coloca aos alunos e professores e cidadãos em geral é o de conseguir dominar e lidar com as diferentes literacias, que surgem em virtude da abundância de informação estar no cerne do currículo escolar.” (Dias & Santos, 2015)
Se se tratar de um jornal conceituado, à partida podemos confiar no texto que lemos. “No entanto, uma leitura crítica do jornal implica competências para interpretar textos e imagens, habitualmente adquiridas no âmbito da educação formal. Estas competências são gradualmente desenvolvidas noutros contextos, desde saber “ler, escrever e contar”...” (Lopes, Rodrigues, Graça, & Marques, 2013)
Perante todos os factos mencionados, concluímos que a utilização das TIC na sala de aula são importantes para uma educação de sucesso junto dos nossos alunos.
Até iniciarmos a nossa vida profissional pretendemos frequentar várias formações na área das TIC que nos clarifiquem quais os programas e dinâmicas mais eficazes na educação básica.



Bibliografia
Dias, C., & Santos, C. (2015). A literacia das ferramentas Web 2.0 é relevante no contexto educacional? In S. Pereira, & M. Toscano, Livro de atas do 3º Congresso Literacia, Media e Cidadania (pp. 133-146). Lisboa: Universidade do Minho.
Lopes, R., Rodrigues, F., Graça, M., & Marques, A. P. (2013). Significados scripto-visuais nos jornais e implicações didáticas. Internet Latent Corpus Journal, 65-82.




terça-feira, 23 de outubro de 2018

Jogar para aprender


O jogo escolhido por nós para a realização desta atividade é o jogo “sozinhos em casa” que se destina a crianças a partir dos 6 anos de idade (1º ciclo, 1º ano de escolaridade).

Este encontra-se no site “Eu sei”, da escola superior de educação de Santarém (http://nonio.eses.pt/eusei/). Este site apresenta uma enorme panóplia de jogos para as mais diversas idades que permitem trabalhar conteúdos das várias áreas de ensino. O jogo escolhido por nós insere-se na categoria dos jogos correspondentes à Língua Portuguesa, na vertente da expressão escrita.

Escolhemos este jogo pois se trata de um jogo tradicional convertido para o mundo digital. Estes tipos de jogos permitem trabalhar na criança: a motricidade fina, através dos movimentos de encaixe das peças através do computador ou tablet; o alfabeto e por fim a leitura de palavras e associação de palavras escritas a elementos gráficos.

O jogo escolhido por nós contem ainda um elemento distinto em relação a aparente linha de pensamento do jogo, o que pode suscitar a curiosidade e atenção da criança.



domingo, 7 de outubro de 2018

O que é um blog? Quais as suas utilidades educativas?


A palavra “blog” provém originalmente da palavra inglesa “weblog” (Gomes, 2005). Considera-se um blog, uma página de internet, que requer atualizações frequentes, designando-se por “posts” (Gomes, 2005). Numa definição mais simples, um blog é um espaço individua (Peres, 2006) l.  Neste ambiente a pessoa insere uma imagem e/ou um pequeno texto, que pode conter links de sites relacionados com o tema e/ou comentários e pensamentos próprios do autor (Gomes, 2005). A importante característica de um blog é que as publicações são exibidas por ordem cronológica inversa (Peres, 2006). Ou seja, as mais atuais surgem primeiro, logo seguida da imediatamente anterior e assim sucessivamente (Gomes, 2005). Esta ferramenta da Web 2.0 – o blog – é considerada a mais célebre e mais explorada em contexto educativo (Coutinho & Junior, 2007). Os posts dum blog podem ainda ser comentados pelos visitantes, se o autor assim o entender. O blog torna-se, assim, uma ferramenta de comunicação através da internet (Gomes, 2005). O sucesso das publicações nos blogs, fez com que tivesse surgido a necessidade da criação do IBSN (Internet Blog Serial Number), de modo a que o direito dos autores das publicações – posts – fosse salvaguardado (Coutinho & Junior, 2007).

Os blogues apresentam numerosas potencialidades educativas (Coutinho & Junior, 2007). O interesse na exploração deste tipo de recurso tecnológico sobre o ponto de vista educativo, surge devido não só à sua fácil criação e utilização (Coutinho & Junior, 2007), como também ao seu fácil acesso por parte de qualquer utilizador que apresente as mínimas condições de acesso à internet (Gomes, 2005). Assim, um blogue pode servir como meio de partilha de ideias por toda a comunidade educativa, desde os professores e/ou investigadores, aos alunos e/ou pais (Peres, 2006). A construção de blogues além de encorajar o desenvolvimento do pensamento crítico (Coutinho & Junior, 2007), ainda desenvolve no estudante a sua capacidade de seleção de informação, de produção de texto escrito e de domínio de diversos serviços e ferramentas da web (Gomes, 2005). A utilização de blogues sob o ponto de vista educacional pode ser vista como um recurso pedagógico ou como uma estratégia educativa (Coutinho & Junior, 2007). Isto é, quando é utilizado para divulgar informação especializada, ou quando o seu conteúdo se baseia em materiais e/ou informações disponibilizadas por parte do professor. Considera-se uma estratégia educativa/pedagógica, quando assume a forma de portefólio digital; de um espaço de intercâmbio e colaboração entre escolas; de um espaço de debate-role playing ou quando assume a forma de um espaço de integração entre os vários alunos (Gomes, 2005). A utilização dos blogues na área da educação pode ainda ser justificada pela teoria das interações sociais de Vigotsky, uma vez que permite aos estudantes equipararem as suas reflexões/ideias no plano social, contribuindo assim para a construção do conhecimento (Coutinho & Junior, 2007).


References



Coutinho, C. P., & Junior, J. B. (2007). Blog e Wiki: Os Futuros Professores e as Ferramentas da Web 2.0. In IX Simpósio Internacional de Informática Educativa (pp. 199-204). Porto: Escola Superior de Educação do Porto.

Gomes, M. J. (2005). Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica . In VII Simpósio Internacional de Informática Educativa – SIIE05 (pp. 311-315). Leiria: Escola Superior de Educação de Leiria.

Peres, P. (2006). Edublogs como mediadores de Processos Educativos. Revista de ciências e tecnologias de informação e comunicação , 189-199.



Reflexão Individual Final

O primeiro contacto com uma Unidade Curricular (UC) é o seu nome. Língua Portuguesa e Tecnologia de Comunicação e Informação foi, à parti...